As ocorrências de crimes ambientais na Amazônia Legal saltaram de 932 para 1.754 no período de agosto de 2023 a setembro de 2024, segundo dados inéditos da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Com isso, a média de delitos subiu 88%.
Os principais crimes são desmatamentos, garimpo ilegal e extração de minerais.
Outro número que chama atenção nos registros da PRF são as apreensões de minérios, que cresceram 170%, e as de madeira, 65%.
Segundo a cúpula da PRF, os números refletem o “Plano Amazônia: Segurança e Soberania (Plano Amas)”, lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no ano passado, que tem não só a Polícia Rodoviária Federal (PRF), mas também outras forças de segurança envolvidas.
Nesse período, a PRF realizou 3.563 ações de fiscalização, um salto de 148% em relação ao mesmo período do ano passado. O número de pessoas fiscalizadas cresceu 115%, 13.226 para mais de 28 mil, e o de veículos, 110%, de 13.526 para 28.607. O foco, segundo integrantes da instituição, é o reforço na fiscalização.
Durante as operações, houve também inutilização de equipamentos utilizados no garimpo ilegal, como balsas, motores, tratores, escavadeiras, caminhões e até aviões e helicópteros.
Imagens obtidas pela CNN mostram o trabalho dos agentes na Amazônia e essas destruições.
Veja abaixo:
Sob o comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Plano conta com investimento total de R$ 1,2 bilhão de recursos do Fundo Amazônia, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).