Horas depois de o presidente eleito Donald Trump ser declarado vencedor, o governo Biden decidiu na quarta-feira (6) limitar a perfuração de petróleo no Refúgio Nacional de Vida Selvagem no Ártico, no Alasca.
A lei tributária de 2017 de Trump exige uma venda adicional de concessões para perfuração de petróleo e gás antes do final de 2024 no Refúgio Nacional de Vida Selvagem do Ártico — uma região intocada do Ártico onde, antes do primeiro mandato de Trump, a perfuração de petróleo estava proibida por décadas.
A venda de concessões anterior — também exigida pela lei — ocorreu em 2021, mas o Departamento do Interior acabou suspendendo e cancelando essas concessões devido à falta de interesse da indústria do petróleo.
O governo Biden sinalizou em uma declaração final de impacto ambiental, que planeja adotar uma versão enxuta do arrendamento, oferecendo a menor área que poderia legalmente.
É uma das muitas maneiras pelas quais a Casa Branca e o governo estão tentando proteger algumas das maiores realizações de Biden como presidente, incluindo seu vasto portfólio de ações sobre mudanças climáticas e meio ambiente.
As reservas de petróleo no Alasca são frequentemente mencionadas por Trump em comícios de campanha, já que o presidente eleito falou de abrir partes do Alasca para perfuração de petróleo, ou “ouro líquido”, como Trump frequentemente o chama.
Embora o presidente Joe Biden tenha aprovado o novo e importante projeto de perfuração de petróleo em Willow na encosta norte do Alasca, sua administração também colocou proteções para vastas quantidades de áreas selvagens do Alasca tentando limitar a perfuração em outras regiões.
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