A Força Aérea de Israel afirmou, na segunda-feira (4), ter atacado ativos de inteligência do Hezbollah perto de Damasco, em um ataque contra a infraestrutura do grupo na Síria, que o governo local disse ter atingido civis.
“A sede de inteligência do Hezbollah tem uma ramificação na Síria, que inclui uma rede independente de coleta, coordenação e avaliação de inteligência”, disse o exército israelense em comunicado.
O Ministério da Defesa da Síria disse anteriormente que Israel havia atacado locais civis ao sul da capital e causado alguns danos.
A mídia estatal síria SANA informou que relatórios iniciais indicaram que o ataque atingiu a área de Sayeda Zeinab. Não houve relatos imediatos de vítimas.
Sayeda Zeinab, um reduto do grupo armado libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã, e local de um importante santuário xiita, já foi alvo de ataques em ocasiões anteriores.
Israel intensificou os ataques na Síria desde o ataque de 7 de outubro de 2023, realizado pelo grupo militante Hamas contra Israel, e especialmente desde a escalada do conflito Israel-Hezbollah. É raro que Israel comente sobre esses ataques.
Fontes de inteligência sírias e ocidentais afirmam que os ataques israelenses na Síria mataram vários combatentes do Hezbollah e de milícias pró-iranianas baseados nas áreas periféricas do leste de Damasco e ao sul da cidade.
Essas fontes dizem que Sayeda Zeinab continua sendo um alvo devido à presença de líderes de alta patente das milícias.
O ministério das Relações Exteriores da Síria condenou o ataque, chamando os ataques israelenses a áreas civis de “criminosos” e pedindo que os membros da ONU tomem medidas rápidas para “interromper a agressão israelense” e responsabilizá-la.
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