A diretora da agência de segurança cibernética dos EUA, Jen Easterly, disse nesta segunda-feira (4) que seu departamento não viu evidências de atividades que pudessem impactar diretamente o resultado da eleição, apesar do aumento da desinformação.
Ela acrescentou que a eleição de 2024 enfrentou uma “quantidade sem precedentes de desinformação” de adversários estrangeiros.
As agências dos EUA alertaram que a Rússia e outros países pretendem espalhar narrativas divisivas antes da eleição, uma acusação que Moscou negou.
Na semana passada, autoridades do estado da Geórgia descreveram como “desinformação direcionada” um vídeo falso de um imigrante haitiano com várias identidades da Geórgia alegando ter votado várias vezes. Em uma declaração, autoridades seniores da inteligência dos EUA vincularam o vídeo à Rússia.
Um representante da Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura disse que havia uma grande probabilidade de que os esforços de desinformação estrangeira continuassem nas semanas e meses após a eleição até 6 de janeiro.
Easterly disse que a “infraestrutura eleitoral nunca foi tão segura e que a comunidade eleitoral nunca esteve tão bem preparada para oferecer eleições seguras, protegidas, livres e justas”.