O homem do Arizona preso por atirar no escritório do Comitê Nacional Democrata nos subúrbios de Phoenix em três ocasiões distintas foi indiciado com uma acusação de terrorismo, informaram autoridades estaduais nesta quarta-feira.
Promotores acusaram Jeffrey Michael Kelly, de 60 anos, de atirar no escritório do DNC em Tempe, Arizona, pouco depois da meia-noite, em três ocasiões entre 16 de setembro e 6 de outubro.
Os tiros não causaram ferimentos, mas deixam claro o risco de violência política antes das eleições nos EUA na próxima terça-feira.
Em nota, o escritório da promotoria do condado de Maricopa disse que um grande júri havia acusado Kelly na segunda-feira por uma acusação de terrorismo e várias acusações de disparo ilegal de arma de fogo.
O escritório disse que Kelly disparou mais de 20 vezes durante os três incidentes, com tiros danificando janelas, portas e paredes do prédio.
O chefe de polícia de Tempe, Kenneth McCoy, disse na semana passada que Kelly também havia sido observado colocando cartazes anti-democratas na área. Kelly foi preso em 22 de outubro, afirmou McCoy.
Mais de 120 armas, 250 mil cartuchos de munição e um lançador de granadas foram encontrados na casa de Kelly, informou o New York Times, citando um promotor durante uma audiência no tribunal. O jornal informou que as autoridades acreditam que Kelly planejava cometer “um ato que causasse vítimas em massa”.
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