Um funcionário da Organização Mundial da Saúde sublinhou nesta terça-feira (20) que o mpox, independentemente de ser a estirpe nova ou antiga, não é a nova Covid, pois as autoridades sabem como controlar a sua propagação.
“Podemos e devemos combater o mpox juntos”, disse Hans Kluge, diretor regional da OMS para a Europa, numa coletiva de imprensa.
“Então, optaremos por implementar sistemas para controlar e eliminar o mpox globalmente? Ou entraremos noutro ciclo de pânico e negligência? A forma como respondermos agora e nos próximos anos constituirá um teste crítico para a Europa e ao mundo”, acrescentou.
Mpox, uma infecção viral que causa lesões cheias de pus e sintomas semelhantes aos da gripe, geralmente é leve, mas pode matar.
A variedade do Clado 1b do mpox gerou preocupação global porque parece se espalhar mais facilmente por meio do contato próximo rotineiro. Um caso da variante foi confirmado na semana passada na Suécia e está ligado a um surto crescente na África.
Kluge disse que o foco na nova cepa do Clado 1 dá à Europa a oportunidade de se concentrar novamente na variedade menos grave do Clado 2, incluindo melhores conselhos e vigilância em saúde pública.
Cerca de 100 novos casos da cepa mpox do Clado 2 estão sendo relatados na região europeia todos os meses, acrescentou Kluge.
Por que a ONU quer ajudar países na regulamentação de redes sociais?
