O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou por uma cirurgia de emergência em São Paulo, após sentir dores de cabeça e mal-estar nessa segunda-feira (9). Ele segue estável e internado no Hospital Sírio-Libanês.
Em coletiva, o médico pessoal do presidente da República, Dr. Roberto Kalil Filho, afirmou que Lula não terá “sequela alguma” em decorrência da cirurgia que foi submetido durante a madrugada desta terça-feira (10), para conter uma hemorragia intracraniana.
Inicialmente, o boletim médico de Lula apontou que o presidente havia sido submetido a uma craniotomia. No entanto, o termo foi corrigido para trepanação durante coletiva da equipe médica que monitora o presidente.
Segundo o neurocirurgião Mauro Suzuki, que participou da coletiva, “não é que esteja errado o termo craniotomia, é que geralmente a gente usa esse termo para aberturas maiores”.
O procedimento, denominado como trepanação, uma técnica cirúrgica que consiste em perfurar o crânio.
A trepanação é um procedimento que abre um orifício no crânio, utilizando um instrumento especial chamado trépano. Essa técnica utilizada para descompressão craniana, acesso a estruturas cerebrais e implante de dispositivos.
Em situações de aumento da pressão intracraniana, como em casos de hematomas ou tumores, a trepanação permite aliviar essa pressão, evitando danos cerebrais.
A abertura criada no crânio facilita o acesso a áreas específicas do cérebro, possibilitando a realização de biópsias, drenagens e outras intervenções neurocirúrgicas.
O procedimento é utilizado para implantar dispositivos como shunts, eletrodos ou cateteres, empregados no tratamento de diversas condições neurológicas.