A Polícia Civil de São Paulo investiga a morte de um jovem de 21 anos, executado na manhã desta segunda-feira (11), na rua Clementine Brenne, no bairro Vila Sônia, na zona Sul da capital paulista.
Policiais militares que atenderam a ocorrência informaram que os tiros teriam sido disparados por um suspeito que estava em um veículo preto.
Kayky Pereira Rios foi encontrado caído na calçada com ferimentos e morreu antes da chegada do resgate.
A CNN apurou que o autor dos disparos é ex-namorado da namorada de Kayky. Ele não teria aceitado o término com a jovem e já vinha ameaçando o casal, segundo a família da vítima.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que, na mesma manhã, o homem de 29 anos, suspeito de estar envolvido no assassinato do jovem, foi encontrado morto na praça Mário Garnero, que fica no Morumbi e também próxima da Rua Clementine Brenne.
Uma testemunha diz ter visto o homem estacionar o veículo e caminhar até o centro da praça. Depois, informou que teria escutado um tiro de arma de fogo.
A testemunha acionou guardas municipais que faziam o patrulhamento na região. Os agentes localizaram o corpo deste homem, que também não teve a identidade revelada pela SSP.
Conforme apurou a CNN, o homem abordou Kayky com um carro preto, desceu do carro armado e perseguiu o jovem até realizar a execução.
Kayky mora na rua Clementine Brenne com sua mãe e sua irmã. Ele estava há 5 minutos de casa quando foi assassinado.
“Ele era um menino que não se envolvia com nada, era atleta e tinha um coração enorme”, disse à CNN uma prima de Kayky. O jovem trabalhava em uma farmácia e tinha acabado de ser promovido a gerente do estabelecimento.
A família tenta contato com a namorada do jovem, mas ainda não teve sucesso. Ela era a primeira namorada de Kayky.
O velório de Kayky ocorre às 13h desta terça-feira (12) e ele será enterrado às 16h.
Os casos foram registrados no 89º Distrito Policial (Jardim Taboão), que acionou o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para apoiar nas investigações.
Com informações de Rafael Saldanha, da CNN