O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se reunirá pela última vez esta semana com o presidente da China, Xi Jinping, enquanto se prepara para entregar o governo americano – e o controle da relação bilateral mais importante do mundo – ao presidente eleito Donald Trump.
A reunião, marcada para sábado durante a cúpula de líderes do Pacífico (a APEC) no Peru, serve como um ponto de encerramento para as tentativas arriscadas do presidente de posicionar os EUA contra uma Pequim cada vez mais assertiva. Será o terceiro encontro entre os dois líderes desde que Biden assumiu o cargo.
Ao contrário das reuniões anteriores, as conversas em Lima não resultarão em uma longa lista de conclusões ou resultados. Ao invés disso, altos funcionários dos EUA descreveram o encontro como um momento de reflexão entre dois homens – cuja relação começou há mais de uma década.
No entanto, este encontro final será marcado, acima de tudo, pelos resultados da última eleição presidencial americana.
Trump assume o cargo prometendo uma linha dura em relação à China e já colocou uma série de imposições em relação ao país antes de sua posse em 20 de janeiro de 2025.
À medida que constrói a próxima administração, Trump selecionou conselheiros que defendem uma abordagem rígida em relação à China, incluindo o deputado Mike Waltz como conselheiro de Segurança Nacional e o senador Marco Rubio como Secretário de Estado.
Trump também prometeu impor tarifas firmes às importações chinesas “como forma de proteger a indústria americana”.
O que acontece com as ações judiciais contra Trump, agora eleito?