Uma emboscada contra a torcida do Cruzeiro preparada pela Mancha Verde, organizada do Palmeiras, deixou 17 feridos e um morto na Rodovia Fernão Dias, próximo ao túnel de Mairiporã, no interior de São Paulo, na madrugada deste domingo (27).
Segundo a Polícia Rodoviária Federa (PRF), o confronto aconteceu no trecho do quilômetro 65 da rodovia, sentido Belo Horizonte, por volta das 5h da manhã, quando o coletivo da torcida do Cruzeiro teria sido interceptado pelos palmeirenses.
Em 2022, Mancha Verde e Máfia Azul se enfrentaram na mesma rodovia. Relembre aqui.
A polícia destaca que, nesse momento, as torcidas teriam iniciado o confronto e começaram a trocar rojões entre si.
Ninguém foi preso e ao menos 18 vítimas – todas torcedores do Cruzeiro – já foram identificadas, sendo uma fatal, um homem de 30 anos.
Um dos feridos foi atingido por um tiro no abdômen, mas não corre risco de vida. Anteriormente, a PRF havia informado a existência de 21 vítimas, mas o número foi corrigido no início da tarde. Ao todo, cerca de 120 pessoas estavam envolvidas no confronto.
A PRF afirma ainda que a torcida cruzeirense voltava de um jogo contra o Athletico-PR, que aconteceu na capital Curitiba (PR), onde o time paranaense saiu vitorioso. Já a torcida Mancha Verde voltava de um jogo na capital paulista contra o Fortaleza, que terminou empatado.
As vítimas envolvidas no conflito foram socorridas. Do total, 15 foram levadas ao Hospital Anjo Gabriel, em Mairiporã (SP). Outras três foram encaminhadas ao Hospital de Franco da Rocha.
Em última atualização, uma faixa da pista com sentido norte havia sido interditada para remoção de bombas caseiras e “miguelitos” (objeto perfurante). A Arteris Fernão Dias, concessionária responsável pela rodovia, afirmou em nota que a via permaneceu bloqueada entre 05h14 e 06h30 da manhã.
A PRF afirmou que os agressores fugiram antes da chegada da polícia. O Corpo de Bombeiros também foi acionado e quatro viaturas foram enviadas para atender à ocorrência.
A CNN busca contato com os clubes e com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo mas não obteve retorno até o momento da publicação desta matéria.
*Sob supervisão de Bruno Laforé