Moradores de residências vizinhas a do atirador de Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre, que já fez 12 vítimas até a manhã desta quarta-feira (23), afirmaram à CNN que os disparos foram ouvidos por quase toda a madrugada.
O suspeito atingiu 12 pessoas e dessas, três morreram e nove estão feridas. Ao ser acionado para apoiar à ocorrência, um agente baleado chegou a suplicar por socorro.
Em relato à CNN, uma das testemunhas, que mora próximo ao local da ocorrência, afirmou que os tiros começaram por volta das 23h da noite. Ela não quis ser identificada.
Próximo das 4h da manhã os disparos foram interrompidos, mas cerca de duas horas depois foram retomados.
“Foram diversos tiros, nós nos assustamos. Muitos barulhos de sirene. Muitos tiros que iam e voltavam. Quem dormiu, dormiu com o barulho dos tiros e acordou com eles também”, ressaltou a moradora.
As testemunhas destacam que a única forma de resposta do atirador à ação dos policiais são os disparos.
No início da ocorrência, um morador relatou que teria escutado o pai pedir ao filho para não atirar. “Foi tudo muito rápido. Tem gente que ficou a noite toda deitada no chão. Está difícil”, concluiu a testemunha.
Na noite desta terça-feira (22), um homem atirou contra diversas pessoas do interior de sua residência em Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre. A Brigada Militar foi acionada para a ocorrência por volta das 23h.
Até o momento, três pessoas morreram e nove ficaram feridas. As vítimas fatais são o policial militar Everton Raniere Kirsch Junior e o pai do suspeito, Eugênio Crippa, de 74 anos, além do irmão dele.
Informações preliminares divulgadas pelas autoridades indicam que um desentendimento familiar ocasionou a confusão.
O local está isolado por segurança. Vizinhos foram retirados da área, pois o homem segue no interior da casa e pode efetuar novos disparos.
*Sob supervisão de Bruno Laforé