Anteriormente, a Rússia queria que Joe Biden vencesse a eleição presidencial dos EUA, mas agora apoia Kamala Harris em vez de Donald Trump, disse o presidente Vladimir Putin nesta quinta-feira (5).
Putin havia dito no início deste ano, antes de Biden desistir da disputa, que o preferia a Trump porque Biden era um político da “velha escola” mais previsível.
A afirmação chega um dia depois de a administração Biden anunciar um conjunto abrangente de ações para enfrentar um grande esforço apoiado pelo governo russo para influenciar as eleições presidenciais dos EUA em 2024, incluindo a revelação de acusações criminais contra dois cidadãos russos, sanções a dez indivíduos e entidades e a apreensão de 32 domínios de internet.
Por ordem do presidente russo, Vladimir Putin, três empresas russas usaram perfis falsos para promover narrativas falsas nas redes sociais, disse a vice-procuradora-geral dos EUA, Lisa Monaco, num comunicado.
Dois funcionários da RT, a rede de mídia estatal russa, foram indiciados em um tribunal dos EUA por supostamente fazerem parte de um esquema que canalizou quase US$ 10 milhões para criar e dirigir uma empresa de fachada com sede no Tennessee para produzir conteúdo online destinado a semear divisões entre os americanos, de acordo com o Departamento de Justiça.
No seu conjunto, as ações representam a resposta pública mais significativa da administração Biden às alegadas operações de influência russa contra os eleitores americanos.
Depois de os EUA terem acusado o Irã de tentar hackear as campanhas de Trump e Biden-Harris em agosto, as ações desta quarta-feira são um lembrete de que as autoridades americanas continuam a ver a Rússia como uma importante ameaça de influência estrangeira às eleições de novembro, disseram as fontes.
(Com informações da Reuters)