Os Estados Unidos avaliam que ainda existe a ameaça de ataque contra Israel por parte do Irã e de seus grupos aliados, disse o Pentágono nesta segunda-feira (26), após o Hezbollah lançar centenas de foguetes e drones contra Israel em retaliação à morte de um comandante sênior do grupo.
“Eu gostaria de apontar para alguns dos comentários públicos que foram feitos por líderes iranianos e outros… continuamos a avaliar que há uma ameaça de ataque”, disse o porta-voz do Pentágono, major-general da Força Aérea Patrick Ryder, a jornalistas.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse anteriormente que as atividades de agressão do Irã em relação a Israel nunca foram tão altas, acrescentando que Israel e os EUA devem estar preparados para impedir que a República Islâmica obtenha armas nucleares.
Gallant reuniu-se com o general C.Q. Brown, um dos principais oficiais militares dos EUA, que está em uma viagem à região com o objetivo de evitar que a guerra de Israel contra o grupo palestino Hamas em Gaza se amplie para a região.
Em um dos maiores confrontos em mais de 10 meses de guerra na fronteira, Israel atacou o Hezbollah, representante do Irã no Líbano, com cerca de 100 jatos no domingo (25), no que disse ser um ataque preventivo com o objetivo de impedir um ataque muito maior.
Brown, presidente do Estado-Maior Conjunto, também se reuniu com o chefe do Estado-Maior israelense, Herzi Halevi.
“Estamos muito determinados a continuar a degradar as capacidades do Hezbollah, eliminando mais comandantes. Não vamos parar. Nossa missão é fazer com que os moradores do norte voltem para suas casas em segurança“, disse Halevi a Brown.
Com três mortes confirmadas no Líbano e uma em Israel após a troca de mísseis de domingo, ambos os lados indicaram que estavam satisfeitos em evitar uma escalada por enquanto, mas advertiram que poderia haver mais ataques no futuro.