A cidade de Ulsan, onde vivem mais de um milhão de pessoas, está particularmente ameaçada pelas chamas. As vítimas fatais são dois civis e dois bombeiros, encontrados mortos na região de Sancheong.
Dos seis feridos — todos localizados em Sancheong — cinco sofreram ferimentos graves, segundo informações da agência de resposta a desastres, citadas pela agência de notícias pública sul-coreana Yonhap.
No total, o serviço de gestão florestal da Coreia do Sul registrou 16 incêndios ativos espalhados pelo país, alimentados por ventos fortes.
Dezenas de veículos e centenas de profissionais foram mobilizados para combater o incêndio, que já consumiu quase 3.290 hectares de terreno.
No fim da noite de sábado, o incêndio em Sancheong estava 25% contido, de acordo com o serviço florestal sul-coreano. Às 08h deste domingo (23h de sábado em Lisboa), os bombeiros continuavam trabalhando para extinguir as chamas em quatro áreas da região.
O Ministério do Interior anunciou a declaração de estado de desastre natural nas províncias de Ulsan e Gyeongsang do Norte e do Sul, no sudeste da Coreia do Sul, a partir das 18h de sábado, devido aos “extensos danos causados por incêndios simultâneos em todo o país”.
Os incêndios, que começaram na sexta-feira no condado de Sancheong, a cerca de 250 quilômetros a sudeste de Seul, devastam o país em meio à crise política desencadeada pela destituição do presidente Yoon Suk-yeol.
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