Policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense prenderam nesta quinta-feira (16) a mãe e o padrasto do menino Benjamin Leonel, de 2 anos, que morreu na segunda-feira (13), após sofrer maus-tratos em Duque de Caxias (RJ).
Segundo a prefeitura, a criança deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Lafaiete com hematomas no rosto e em região posterior do tronco, além de quadro de diarreia, sonolência excessiva, desidratação e desconforto respiratório agudo grave.
A direção da UPA informou que o menino foi encaminhado à sala vermelha após chegar na unidade, mas sofreu parada cardiorrespiratória, foi entubado e recebeu manobras de reanimação por uma hora. Retornou da parada, mas após 25 minutos sofreu outra parada cardíaca e não respondeu mais às manobras de ressuscitação cardiopulmonar. A UPA disse ainda que foi realizado pedido de transferência hospitalar para terapia intensiva, mas não houve tempo hábil.
A prefeitura de Duque de Caxias afirmou que a mãe da criança relatou que os sintomas tinham começado uma hora antes de o menino ser levado a unidade de saúde. Mas levando em consideração o estado em que o menino chegou a unidade, a Polícia Militar foi acionada pela UPA.
Segundo a PM, agentes do 15º BPM (Duque de Caxias) foram até o local, solicitaram a avaliação do perito médico legal e encaminharam mãe e padrasto para a 59 DP (Duque de Caxias), onde o caso foi registrado inicialmente.
O corpo da criança foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) na terça-feira (14). Mãe e padrasto vão responder por homicídio qualificado praticado contra menor de 14 anos.