O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) negou a existência de um relatório de inteligência que possa comprovar a acusação do governador do estado, Tarcísio de Freitas, de que uma facção criminosa, o PCC, tenha orientado o voto no candidato do PSOL à prefeitura da capital paulista, Guilherme Boulos.
Logo depois da acusação do governador, a candidatura de Boulos entrou com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral na 1ª Zona Eleitoral do estado por abuso de poder político e abuso no uso dos meios de comunicação, tanto contra o governador como contra o candidato apoiado por ele, o atual prefeito Ricardo Nunes.
Boulos comparou a acusação feita pelo governador ao falso laudo médico divulgado no primeiro turno que tentou associá-lo ao uso de drogas.
Acusação
A acusação sem provas foi feita pelo governador, neste domingo (27), depois de ter sido questionado por jornalistas sobre a interferência do crime organizado na eleição de Taboão da Serra, cidade da região metropolitana de São Paulo. No último dia 18, o candidato à prefeitura do município pelo Podemos, José Aprígio da Silva, sofreu um atentado a tiros.
A reportagem entrou em contato com o governo de São Paulo para pedir um posicionamento sobre o caso e aguarda um retorno