Durante a tarde desta segunda-feira (23), familiares de Solirano de Araújo Sousa, procurado por atacar mulheres, estiveram no 57º distrito policial, no bairro da Mooca, na zona leste de São Paulo.
Em depoimento, eles disseram ao delegado Ricardo Salvatori, que o Solirano estava “afundado nas drogas”. Os parentes também afirmaram que, desde a última terça-feira (17), não tiveram mais contato com o acusado e que não têm ideia de onde ele possa estar.
Segundo a investigação, a última ligação teria sido feita do celular da mãe do suspeito. Solirano que usava o aparelho, teria entrado em contato com familiares e revelado o desejo de se entregar a polícia. Em um determinado momento a chamada foi interrompida. Familiares tentaram retornar a ligação, mas sem sucesso. O celular já estava sem sinal.
A investigação rastreou o aparelho e o último registro aponta que o celular estaria no interior da comunidade do Jardim Elba. Coincidentemente, as últimas movimentações bancária feitas por Solirano também foram realizadas na data do último registro da geolocalização do aparelho usado pelo acusado.
Possibilidade de execução
O delegado Ricardo Salvatori, responsável pelo caso do “Maníaco do Mooca”, confirmou à CNN que não descarta a hipótese do suspeito Solirano de Araujo Sousa, 48, ter sido assassinado pelo “tribunal do crime”.
A cúpula informal é organizada por membros do PCC que aplicam penas contra pessoas que cometem atos não tolerados pela facção, como crimes sexuais.
A Polícia Civil de São Paulo continua as buscas pelo suspeito, que é acusado de atacar mulheres na região da Mooca. Nas imagens que circulam sobre o caso, Solirano tenta agarrar as vítimas e levá-las para dentro do seu veículo.
O homem é suspeito de atacar sete vítimas e ficou preso entre 2000 e 2009 com passagens por roubo e sequestro relâmpago.