Protestos contra o governo de Israel e familiares de reféns se reuniram para pedir a Benjamin Netanyahu que traga os reféns de volta e “feche o acordo” [de reféns] na noite de sábado (7) em Tel Aviv.
Vários manifestantes foram levados pelas forças de segurança enquanto outros se reuniam em torno de uma grande fogueira, segurando cartazes e agitando bandeiras israelenses.
Protestos em massa tomaram Israel no domingo (8), horário local, após a morte de seis reféns em Gaza, à medida que a frustração cresce com a falha da liderança do país em garantir um acordo de cessar-fogo.
Onze meses após o início da guerra, várias rodadas de diplomacia até agora falharam em garantir um acordo de cessar-fogo para encerrar o conflito e garantir a libertação de reféns israelenses e estrangeiros mantidos em Gaza.
O último conflito foi desencadeado em 7 de outubro, quando o grupo militante islâmico Hamas matou 1.200 pessoas em um ataque transfronteiriço e sequestrou cerca de 250 reféns, de acordo com contagens israelenses.
O subsequente ataque de Israel ao enclave matou mais de 40.900 palestinos, de acordo com o ministério da saúde local, além de deslocar quase toda a população de 2,3 milhões, causando uma crise de fome e levando a alegações de genocídio no Tribunal Mundial, o que Israel nega.