O assassinato de seis reféns do Hamas, cujos corpos foram recuperados por tropas israelenses no fim de semana, ressalta a urgência de um acordo de cessar-fogo para a Faixa de Gaza e a libertação dos prisioneiros restantes, disse a Casa Branca nesta terça-feira (3).
“Claramente, o que aconteceu no fim de semana ressalta o quão importante é fazer isso o mais rápido possível”, afirmou o porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, a repórteres, acrescentando que o Hamas foi responsável pelas mortes dos reféns.
Os Estados Unidos e seus aliados têm feito pressão para um acordo que ao menos pare temporariamente o conflito em Gaza em troca da libertação de reféns doentes, idosos e feridos.
Entretanto, um entendimento entre as partes do conflito parece distante.
Autoridades dos EUA têm trabalhado no que algumas fontes chamam de proposta final, mas Kirby foi rápido em dizer que os Estados Unidos não estariam pressionando com a ideia de “pegar ou largar”.
“Estamos trabalhando em uma proposta que garantirá a libertação dos reféns restantes e incluirá alívio massivo e imediato para o povo de Gaza e também resultará na interrupção dos combates”, destacou.
Ele comentou que não tem um prazo para quando a proposta será formalmente apresentada.
“Ainda estamos em consultas constantes com o Catar, Egito e Israel e, claro, o Catar e o Egito estão em contato com o Hamas, e faremos o que pudermos para fazer isso”, disse Kirby.
O presidente Joe Biden afirmou na segunda-feira (2) que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, precisa fazer mais para chegar a um acordo de cessar-fogo.