O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o país fará forte retaliação contra o Hamas após a morte dos seis reféns cujos corpos foram resgatados no fim de semana.
Netanyahu deu a entender que a resposta seria semelhante ao ataque contra o Hezbollah em julho, que matou o principal comandante do grupo apoiado pelo Irã, Fu’ad Shukr.
“Vamos cobrar um preço alto do Hamas; não vou dizer qual será o preço e o que faremos, haverá um elemento surpresa aqui”, pontuou o premiê em entrevista coletiva nesta segunda-feira (2).
Greve contra governo israelense
A morte dos seis reféns gerou enorme comoção e mobilização popular em Israel. Houve uma greve nacional, que afetou até o principal aeroporto internacional do país.
O maior sindicato do país, conhecido como Histadrut, ameaçou fechar a economia “inteira”. O presidente da organização, Arnon Bar-David, alertou no domingo (1°) que Israel estava “em uma espiral descendente, e não paramos de receber sacos para cadáveres”.
Além disso, centenas de milhares de pessoas foram às ruas.
O objetivo dos protestos é pressionar o governo a garantir um acordo que garanta o retorno de mais de 100 reféns, incluindo 35 que se acredita estarem mortos, mantidos em Gaza.