Dois fotógrafos, um jornalista e um cinegrafista que foram presos na última semana, durante os protestos realizados contra o resultado das eleições presidenciais da Venezuela, foram indiciados por terrorismo, disse o Sindicato de Imprensa do país na quarta-feira (6).
“Denunciamos o uso ilegal e arbitrário de leis antiterrorismo contra jornalistas e repórteres presos durante os protestos pós-eleitorais”, informou o sindicato, acrescentando que os detidos também foram impedidos de formalizar advogados particulares como seus defensores.
De acordo com o sindicato, os presos são os fotógrafos Yousner Alvarado e Deisy Peña, o cinegrafista Paúl León e o jornalista e dirigente político José Gregorio Carnero. Três deles passaram por audiências virtuais em tribunais especiais e todos foram acusados de terrorismo.