O Papa Francisco ficou “triste” ao saber da morte do ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, informou um comunicado divulgado pela assessoria de imprensa da Santa Sé nesta segunda-feira (30).
O pontífice destacou o “firme comprometimento” de Carter com “a causa da reconciliação e da paz entre os povos, a defesa dos direitos humanos e o bem-estar dos pobres e necessitados”, pontuou a declaração. Isso foi motivado pela “profunda fé cristã” de Carter, expressou o papa.
“O Santo Padre o recomenda às infinitas misericórdias de Deus Todo-Poderoso e reza pela consolação de todos os que choram sua perda”, completou o informe.
Jimmy Carter morreu no domingo (29), aos 100 anos, em Plains, na Geórgia, ao lado de sua família.
Carter era o ex-presidente dos EUA mais velho depois de George H. W. Bush, que faleceu no final de 2018, aos 94 anos.
Nos últimos anos, Carter manteve um perfil público discreto devido à pandemia de coronavírus, mas continuou a falar sobre os riscos para democracia em todo o mundo, uma causa de longa data dele.
Ele era um fazendeiro de amendoim e tenente da Marinha dos EUA antes de entrar na política, eventualmente servindo um mandato como governador da Geórgia e presidente dos Estados Unidos de 1977 a 1981.
O ex-presidente democrata é amplamente reverenciado por sua defesa dos direitos humanos.
Sua intermediação dos Acordos de Camp David com o presidente egípcio Anwar Sadat e o primeiro-ministro israelense Menachem Begin em 1978 continua sendo central para seu legado.