Autoridades federais planejam proibir temporariamente voos sobre locais de infraestrutura crítica no estado de Nova York, já que a área lida com uma onda de relatos de drones, disse a governadora Kathy Hochul.
O anúncio de Hochul, feito na quinta-feira (19), acontece depois que a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) restringiu voo de drones sobre certas partes de Nova Jersey.
Hochul classificou a decisão como “puramente preventiva”, mas não forneceu mais detalhes sobre quais locais seriam afetados, em que grau os voos seriam proibidos e por quanto tempo.
Restrição de drones nos EUA
Na quinta, a FAA anunciou restrições destinadas a limitar voos de drones sobre usinas de energia e infraestrutura em Nova Jersey. A medida, limitada a 120 metros de altitude, são estritamente para drones, e não para aviões ou helicópteros civis.
“A pedido de parceiros de segurança federais, a FAA publicou 22 Restrições Temporárias de Voo (TFRs) proibindo voos de drones sobre infraestrutura crítica de Nova Jersey”, pontou a agência em um comunicado.
Os dois anúncios acontecem depois que autoridades ressaltaram que não há ameaça à segurança ou à proteção nacional com o aumento de supostos avistamentos de drones.
Há diversas usinas de energia com restrições de voo.
A nova parcela de restrições de espaço aéreo é a maior desde que o pânico dos drones começou há cerca de um mês e durará até 17 de janeiro.
Além disso, restrições sobre o campo de golfe do presidente eleito Donald Trump em Bedminster e Picatinny Arsenal, uma instalação de pesquisa militar dos EUA, estão em vigor desde 26 de novembro.
“Em coordenação com a FAA e nossos parceiros de infraestrutura crítica que solicitaram restrições temporárias de voo sobre suas instalações, por excesso de cautela, a FAA emitiu restrições temporárias de voo sobre algumas instalações de infraestrutura crítica em Nova Jersey”, explicou o Departamento de Segurança Interna americano em um comunicado.
As restrições de Nova Jersey abrangem apenas drones de voo baixo e não outras aeronaves em altitudes mais elevadas.
*Taso Stefanidis, da CNN, contribuiu para esta reportagem