Pelo menos duas pessoas foram mortas e outras ficaram feridas na terça-feira (24) quando homens armados abriram fogo contra um grupo de jornalistas que se reuniu para uma coletiva de imprensa do governo, que anunciaría a reabertura do maior hospital público do Haiti, disse uma testemunha do ataque à Reuters.
Um jornalista e um policial foram mortos no local, afirmou a testemunha.
A polícia nacional do Haiti não respondeu imediatamente ao pedido de informações da Reuters.
O conselho presidencial transitório disse em uma postagem no Facebook que o ato não ficaria impune.
“Expressamos nossa simpatia a todas as famílias das vítimas, em particular, à Polícia Nacional do Haiti e a todas as associações de jornalistas”, disse.
Os jornalistas foram convidados a chegar ao hospital às 8h no horário local para a coletiva de imprensa na área central da capital, Porto Príncipe, com o novo ministro da saúde do Haiti. Eles ainda aguardavam o ministro quando os tiros começaram cerca de três horas depois.
O Ministro da Saúde Duckenson Lorthe Blema foi nomeado no final de novembro em uma reformulação do gabinete, quando o ex-primeiro-ministro Garry Conille foi deposto após apenas seis meses no cargo.
O Hospital da Universidade Estadual do Haiti, conhecido localmente como o Hospital Geral, é o maior hospital público do país, mas está fechado desde um aumento nos ataques de gangues em março, que resultou na saída do ex-primeiro-ministro Ariel Henry do poder.