A aparente boa relação entre o presidente francês Emmanuel Macron e o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva não tem sido suficiente para alterar os interesses fundamentais de Brasil e França, segundo o professor de Relações Internacionais da Universidade Federal Fluminense, Vitelio Brustolin.
Em entrevista ao CNN 360°, Brustolin destacou que, apesar da proximidade entre os líderes, isso não resultou em avanços significativos nas negociações comerciais entre o Mercosul e a União Europeia. “Como a gente diz em relações internacionais, países não têm amigos, têm interesses”, afirmou o especialista.
Impacto limitado na política externa
O professor argumentou que a amizade entre Macron e Lula não foi capaz de impulsionar o acordo entre os dois blocos econômicos, ressaltando que as relações internacionais são fundamentalmente guiadas por interesses nacionais, não por laços pessoais entre líderes.
A análise de Brustolin sugere que, mesmo com a recente crise política na França, que resultou na queda do primeiro-ministro, não se espera mudanças significativas no cenário das negociações entre Brasil e França ou entre os blocos econômicos aos quais pertencem.
O especialista, que também é pesquisador de Harvard, enfatizou que as dinâmicas das relações internacionais transcendem as afinidades pessoais entre líderes, mantendo-se focadas nos objetivos estratégicos e econômicos de cada nação.
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