Uma operação de Israel em Jenin, terceira maior cidade da Cisjordânia, deixou quatro mortos neste domingo (1º), de acordo com o Ministério da Saúde palestino.
Os mortos não foram identificados imediatamente, segundo o ministério.
Veículos filmados pela agência Reuters mostram janelas quebradas, marcas de bala e manchas de sangue.
O exército israelense confirmou neste domingo que conduziu um ataque contra o que chamou de “terroristas” em Jenin, mas não deu mais detalhes.
A violência aumentou na Cisjordânia desde o início da guerra em Gaza, em 2023. Tropas israelenses têm realizado operações quase que diárias em busca por militantes do Hamas infiltrados na Cisjordânia e outras facções palestinas. Desde então, milhares de pessoas foram presas e os tiroteios são constantes.
Entenda o conflito na Faixa de Gaza
Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde outubro de 2023, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo radical mantém dezenas de reféns.
O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.
Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.
A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.
A população israelense faz protestos constantes contra Netanyahu, acusando o premiê de falhar em fazer um acordo de cessar-fogo para os reféns sejam libertados.