Na terceira e última reunião de líderes, na Cúpula do G20, no Rio de Janeiro, o presidente Lula defendeu mais verbas no combate às mudanças no clima, em vez de financiamento de armamentos de guerra.
Diante dos líderes de mais de 50 países, Lula ainda convocou toda a comunidade internacional a “fazer sua parte”, inclusive somar esforços pela manutenção da Floresta Amazônica, a maior floresta tropical do planeta.
Lula ainda trouxe críticas ao negacionismo e à chamada “desinformação climática”: uma referência às fake news que negam as mudanças do clima no mundo.
Lula chamou, mais uma vez, os países à responsabilidade sobre a emergência climática. Ele propôs metas para os países: aos desenvolvidos, o presidente pediu que assumam as “responsabilidades históricas”.
Aos países em desenvolvimento, Lula pediu que as NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas) atendam as questões de economia e dos gases de efeito estufa. Segundo o presidente, o Brasil reduziu o desmatamento em 45% nos últimos 2 anos, e afirmou que vai zerar o desmatamento até 2030.
Ao final do discurso, o presidente Lula defendeu a criação do Conselho de Mudança do Clima na ONU para acelerar a implementação do Acordo de Paris, de 2015, que ele diz não ter sido cumprido até hoje.