O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falou nesta segunda-feira (18), durante a primeira sessão de discursos da Cúpula que tem como tema o combate à fome e à pobreza.
Biden chegou ao Rio de Janeiro na noite de domingo (17), após uma passagem inédita por Manaus, onde conheceu a Floresta Amazônica e anunciou investimentos de preservação da floresta.
Durante a sessão, aconteceu o lançamento da Aliança Global contra Fome e Pobreza, iniciativa criada pela presidência brasileira do G20 que tem adesão de 41 países até o momento.
Em seu discurso, Biden afirmou se tratar de sua última reunião do G20, reforçando os investimentos dos EUA em diferentes países. Segundo ele, mais de US$ 160 bilhões foram investidos pelos EUA no desenvolvimento global.
“Este grupo tem ao seu alcance inaugurar uma nova era de desenvolvimento sustentável, passar de milhões para bilhões em assistência aos mais necessitados”, afirmou. “Este objetivo pode parecer ambicioso, mas este grupo pode estabelecer as bases para torná-lo alcançável.”
O presidente americano também falou sobre os conflitos no Oriente Médio e no Leste Europeu: “Os Estados Unidos apoiam fortemente a soberania e a integridade territorial da Ucrânia. Todos os que estão nesta mesa, na minha opinião, também deveriam fazê-lo.”
“Na minha opinião, todos ao redor desta mesa deveriam fazer o mesmo”, disse Biden, um comentário incisivo dado as opiniões divergentes entre o G20 sobre a Ucrânia.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, participa das negociações de cúpula esta semana. “E, a propósito, a invasão brutal da Ucrânia pela Rússia levou aos preços recordes de alimentos mais elevados de toda a história, disse o democrata.
Biden acrescentou ainda que “Israel tem o direito de se defender após o pior massacre de judeus desde o Holocausto. Mas a forma como se defende… é muito importante […] Continuaremos pressionando para acelerar um acordo de cessar-fogo que garanta a segurança de Israel e traga reféns para casa e acabe com o sofrimento do povo palestino e das crianças”.
“Peço a todos aqui que aumentem a pressão sobre o Hamas, que atualmente está recusando este acordo”, disse Biden.
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