A política externa dos Estados Unidos está prestes a enfrentar uma possível transição significativa, com o encontro marcado entre o atual presidente Joe Biden e o ex-presidente Donald Trump na Casa Branca. Tiago de Aragão, CEO da Arko Internacional, em entrevista à CNN, destacou os principais pontos de discussão e as potenciais mudanças na abordagem americana em relação ao cenário global.
De acordo com Aragão, a China emerge como um ponto de convergência entre as administrações de Biden e Trump. “A China é um dos pontos de convergência entre os dois lados”, afirmou o especialista, ressaltando que durante o governo Biden, as conversas com os republicanos frequentemente se iniciavam com temas relacionados à potência asiática. Aragão prevê que esta abordagem continuará, com possíveis alterações mais na forma do que no conteúdo.
Divergências na política externa
Apesar da concordância em relação à China, outras áreas da política externa podem sofrer mudanças significativas. A situação na Ucrânia é um dos pontos mais sensíveis. Enquanto o governo Biden tem fornecido ajuda constante, principalmente em armamentos, Trump, se cumprir suas promessas de campanha, poderia cortar drasticamente esse apoio, representando uma mudança radical na política americana para a região.
Outros temas como a questão palestina, as tensões no Mar do Sul da China e as relações com a Europa também podem passar por transformações. Aragão destaca que a Europa, aliado primordial para Biden, pode não manter o mesmo status sob um possível governo Trump, considerando os projetos tarifários e de comércio exterior propostos pelo ex-presidente.
Impactos globais da transição
A possível mudança na administração americana tem o potencial de reconfigurar alianças e estratégias globais. A abordagem mais isolacionista de Trump, contrastando com a diplomacia multilateral de Biden, pode afetar desde acordos comerciais até compromissos climáticos e de segurança internacional.
O encontro entre Biden e Trump, marcado para quarta-feira, às 13h (horário de Brasília), na Casa Branca, é aguardado com grande expectativa pela comunidade internacional. As discussões entre os dois líderes podem oferecer insights valiosos sobre o futuro da política externa americana e seus impactos no cenário global.
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