A Polícia Civil de Gravataí (RS) encontrou o corpo de um homem que foi assassinado pela própria companheira e por um amigo do casal, na última quinta-feira (7).
Jurmar dos Santos, de 58 anos, estava desaparecido desde agosto deste ano. Os suspeitos foram presos na última quinta-feira (7), em um sítio de difícil acesso na cidade de Triunfo, no Rio Grande do Sul.
Eles confessaram os crimes de homicídio e ocultação de cadáver e mostraram à polícia a localização do corpo de Jurmar.
A vítima havia desaparecido em Passo de Torres (SC). O corpo foi encontrado em uma área rural de Gravataí, local até então desconhecido pelos policiais. Segundo a Polícia Civil, ele teria sido morto por motivo fútil.
Além disso, os suspeitos foram vistos circulando com o veículo da vítima no município. Após a repercussão nas redes sociais sobre o desaparecimento de Jurmar, o carro foi incendiado na mesma região onde o homem foi encontrado.
Os investigados não foram mais vistos e seus paradeiros eram desconhecidos. Diante disso, a Polícia Civil deflagrou a Operação Revenge para investigar o sumiço de Jurmar.
Os agentes da Delegacia de Homicídios de Gravataí cumpriram 10 mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária.
A operação foi dividida em três fases. A primeira foi executada na última terça-feira (5), em que foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária.
Neste dia, a operação contou com o apoio da Guarda Municipal, agentes da 1ª Delegacia de Polícia de Gravataí, que também tinham uma investigação em curso contra um dos alvos pela prática do crime de roubo, e do Grupamento de Busca e Resgate do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul, que realizaram buscas com cães em dois sítios na área rural de Gravataí.
O delegado da Polícia Civil Rafael Naves destacou que “foi uma ação importante, pois, foi capaz de demonstrar o envolvimento dos suspeitos com a prática criminosa, corroborando os indícios levantados no inquérito policial, assim como a localização do corpo permite aos familiares da vítima um enterro digno”.
*Sob supervisão