O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, se encontrou com o ministro da Justiça holandês, David van Weel, e o líder de extrema direita Geert Wilders em Amsterdã nesta sexta-feira (8) para discutir as agressões a torcedores de futebol israelenses na cidade.
“Eu enfatizei que a Holanda condena veementemente a violência e que não há lugar para ódio e antissemitismo”, disse van Weel na plataforma de mídia social X.
“Os agressores serão rastreados e processados”, acrescentou.
Enquanto isso, Wilders, que lidera o maior partido do governo holandês e é conhecido por ser antimuçulmano, disse que garantiu a Saar “nosso interesse comum em derrotar o antissemitismo e o ódio aos judeus e que valores islâmicos radicais não têm lugar em uma sociedade livre”.
Wilders expressou sua “raiva e vergonha” pelos ataques em um telefonema com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.
Os israelenses, torcedores do clube Maccabi Tel Aviv que estavam na cidade holandesa para uma partida contra o Ajax Amsterdam, foram atacados durante a noite. Pelo menos cinco pessoas foram levadas ao hospital, mas todas já foram liberadas.
O primeiro-ministro holandês Dick Schoof também teve uma ligação com Netanyahu. Schoof estava participando de uma cúpula de líderes da União Europeia em Budapeste quando os eventos aconteceram, mas ele deveria deixar a cúpula mais cedo e retornar à Holanda.
Schoof se reunirá com representantes da comunidade judaica em Amsterdã também nesta sexta para discutir o impacto dos ataques, disse um porta-voz à agência de notícias holandesa ANP.
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