Três torcedores do Cruzeiro foram encaminhados para um hospital em Franco da Rocha (SP), cidade da Grande São Paulo e que fica a 16 km de Mairiporã (SP).
Vítimas na emboscada realizada pela Mancha Alviverde contra a Máfia Azul, eles seguem recebendo atendimento médico e serão ouvidos pelas autoridades posteriormente.
Dos 17 feridos que, inicialmente, foram encaminhados ao Hospital Municipal Anjo Gabriel, em Mairiporã, 14 receberam alta após os cuidados iniciais.
Um homem morreu na emboscada. José Victor Miranda, tinha 30 anos e trabalhava como motoboy autônomo. Ele fazia parte da Máfia Azul de Sete Lagoas e deixa um filho. O corpo está no Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo (SP).
Retorno da Máfia Azul a Belo Horizonte
Os torcedores do Cruzeiro presentes no ocorrido retornaram a Belo Horizonte no fim da tarde deste domingo (27). Dois ônibus deixaram Mairiporã rumo à capital mineira.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) ficou responsável pela escolta do comboio até a divisa de São Paulo com Minas Gerais. Do Sul do estado até BH, esse trabalho ficará a cargo do Tático Móvel da Polícia Militar de MG.
Emboscada da Mancha Alviverde contra a Máfia Azul
O ataque começou por volta das 5h, na rodovia Fernão Dias. Renan Bohus da Costa, advogado da Máfia Azul, contou a dinâmica do conflito à Itatiaia.
“Apenas foram ouvidos torcedores do Cruzeiro, como testemunhas. Eles relataram estarem vindo do jogo, da partida do Cruzeiro contra o Athletico-PR. Eles estavam dormindo durante o trajeto, quando eles foram surpreendidos com torcedores rivais. Parece que arremessaram pregos no chão. Eles foram obrigados a parar o ônibus”, disse Renan Bohus da Costa à Itatiaia.
“Começou a ser arremessado coquetel molotov, toda aquela situação do tumulto, da emboscada. A única situação que restou à torcida fazer foi se esconder, sair da situação, para tentar resguardar a vida deles e aguardar a chegada da polícia. Me parece que vieram (Mancha Alviverde) de ônibus sim, mas é uma mera informação preliminar”, completou.