“Aviões de guerra israelenses atacaram vários locais militares e de radar iranianos do espaço aéreo iraquiano, a aproximadamente 70 milhas da fronteira do Irã”, disse a missão do Irã nas Nações Unidas, em uma publicação na rede social X, neste sábado (26).
A missão também culpou os EUA pela cumplicidade no ataque de Israel, dizendo: “O espaço aéreo iraquiano está sob ocupação, comando e controle do exército dos EUA”. Os EUA disseram que foram avisados sobre os ataques, mas não estavam diretamente envolvidos na ação.
O clérigo radical xiita iraquiano, Muqtada al-Sadr, que também é político e líder de milícias, pediu neste sábado ao governo iraquiano que “responda rapidamente com medidas diplomáticas e políticas” contra Israel pela suposta violação do espaço aéreo.
Duas fontes de segurança iraquianas não puderam confirmar ou negar à CNN se o espaço aéreo iraquiano foi usado no ataque.
Não houve resposta oficial do Iraque sobre o assunto. A CNN entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores do país para comentar.
Quando perguntado se Israel usou o espaço aéreo iraquiano, as Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram à CNN que “não podem elaborar além do que já foi publicado”. Mais cedo, um porta-voz da FDI disse que dezenas de aeronaves israelenses atacaram o Irã neste sábado de manhã, com ofensivas chegando a cerca de 1.600 quilômetros de Israel. O porta-voz não forneceu mais detalhes.
Autoridades israelenses têm sido discretas sobre a operação e seu impacto, já que tanto elas quanto os líderes em Teerã parecem estar tentando diminuir a tensão.