Conhecido como o “Lázaro de Pernambuco”, Edson Cândido Ribeiro foi condenado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Glória do Goitá, na quarta-feira (23), a 26 anos e 6 meses de prisão pelo assassinato de Kauany Mayara Marques da Silva, de 18 anos.
O crime foi qualificado como homicídio hediondo, praticado por motivo torpe, com recurso que impossibilitou a defesa da vítima, caracterizando feminicídio, segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
O julgamento, presidido pela juíza Adriana Torres, incluiu depoimentos de seis testemunhas antes do interrogatório de Edson. A defesa do réu, conduzida pela Defensoria Pública de Pernambuco, argumentou a insuficiência de provas, mas o pedido de recorrer em liberdade foi negado pela magistrada, mantendo a prisão preventiva do homem.
Este é o segundo julgamento de Edson Ribeiro em 2024. Em janeiro, ele foi condenado a 43 anos de prisão por homicídio qualificado e estupro de Jailma Muniz da Silva, uma jovem de 19 anos.
Relembre o caso
Na quarta-feira (23), Edson Cândido Ribeiro foi condenado pela morte de Kauany Mayara Marques da Silva, desaparecida em janeiro de 2022, em Glória do Goitá, Pernambuco. O corpo da jovem foi encontrado em um bueiro dias após o desaparecimento. Segundo a denúncia do Ministério Público de Pernambuco, ele tentava reatar o relacionamento, mas Kauany havia rejeitado.
Em janeiro, ele foi condenado a 43 anos de prisão, em regime fechado, pelo homicídio qualificado e estupro da estudante Jailma Muniz da Silva, de 19 anos, cujo corpo foi encontrado em um matagal em janeiro de 2022.
Edson ficou conhecido como “Lázaro de Pernambuco” devido às semelhanças com o caso de Lázaro Barbosa, criminoso de Goiás, que também esteve foragido e foi alvo de uma caçada policial.