A analista de Internacional Fernanda Magnotta apresentou durante o CNN 360° desta segunda-feira (21) uma análise sobre o futuro político do Texas, tradicionalmente um bastião republicano nos Estados Unidos.
Segundo Magnotta, mudanças demográficas significativas no estado podem, a médio e longo prazo, desafiar a hegemonia do Partido Republicano.
Embora o Texas seja atualmente considerado um estado “vermelho”, com forte tendência a votar em candidatos republicanos, a analista destaca uma transformação gradual em curso.
“Muita gente diz que há mudanças demográficas importantes no Texas que fazem com que a gente possa questionar essa hegemonia republicana”, afirma Magnotta, referindo-se às alterações no perfil da sociedade texana.
O conceito de “estado roxo”
Magnotta introduz o conceito de “purple state” ou “estado roxo”, uma metáfora que combina o vermelho republicano com o azul democrata.
Esta mudança é atribuída principalmente à imigração, que está alterando a composição demográfica do Texas.
“Isso pode fazer com que no médio prazo, quem sabe, o Texas se torne um desses estados-pêndulo em que não é óbvia a vitória republicana”, explica a analista.
Apesar dessa tendência de longo prazo, Magnotta ressalta que, para as eleições atuais, o Texas ainda deve manter sua inclinação republicana.
No entanto, ela adverte que nos próximos dois ou três pleitos presidenciais, o estado pode começar a ser tratado de maneira “um pouco mais incerta” pelos analistas políticos.
Foco na Pensilvânia
Além do Texas, Magnotta destaca a importância crucial da Pensilvânia para as eleições presidenciais americanas.
Com 19 cadeiras no colégio eleitoral, a Pensilvânia é descrita como “bastante emblemática” e “decisiva” para ambos os partidos.
“A Pensilvânia é o estado-chave que todo mundo precisa observar”, enfatiza Magnotta, explicando que os democratas visam uma vitória na Pensilvânia, Michigan e Wisconsin para assegurar os 270 votos eleitorais necessários, enquanto os republicanos buscam conquistar o Sul e a Pensilvânia.
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