Na primeira reação pública do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à morte do líder máximo do Hamas, Yahya Sinwar, Trump disse que Sinwar “não era uma boa pessoa” e que estava “feliz” pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, “ter decidido fazer o que tinha que fazer”.
“Minha reação é que ele não era uma boa pessoa, essa é a minha reação. Às vezes é isso que acontece”, declarou Trump a repórteres após desembarcar em Detroit, Michigan.
Trump foi questionado se ele achava que a morte de Sinwar tornava “a paz mais fácil ou mais difícil”. “Acho que torna tudo mais fácil”, ele opinou.
Trump acrescentou que Netanyahu ligou para ele após a morte de Sinwar, mas que os dois ainda não conversaram.
“Ele me ligou. Eu não falei com ele ainda. Provavelmente vou falar com ele agora”, ele afirmou.
“Bem, veja, ele está fazendo um bom trabalho. Biden está tentando contê-lo. Só para você entender, Biden é muito superior à vice-presidente”, Trump respondeu quando questionado sobre o que ele diria a Netanyahu.
“Ele está tentando contê-lo e provavelmente deveria fazer o oposto”, disse Trump.
Quem é Yahya Sinwar?
Figura de longa data no Hamas, Yahya Sinwar nasceu em 1962 em um campo de refugiados em Khan Younis, no sul de Gaza.
Ele foi responsável pela construção do braço militar do grupo antes de formar novos laços importantes com as potências árabes regionais como líder civil e político.
Sinwar foi eleito para o principal órgão de decisão do Hamas, o Politburo, em 2017, como líder político do Hamas em Gaza.
No entanto, desde então tornou-se o líder de fato do Politburo, de acordo com uma pesquisa do Conselho Europeu de Relações Exteriores (ECFR, na sigla em inglês).
Ele foi designado terrorista global pelo Departamento de Estado dos EUA desde 2015 e foi sancionado pelo Reino Unido e pela França.
Saiba mais sobre quem foi Yahya Sinwar através desta matéria.
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Morte de Yahya Sinwar, líder máximo do Hamas, por Israel foi confirmada nesta quinta-feira (17) e foi manchete no The New York Times. • THE NEW YORK TIMES
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Notícia também teve destaque no The Wall Street Journal. • THE WALL STREET JOURNAL
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Segundo o Exército de Israel, a morte de Yahya Sinwar aconteceu na quarta-feira (16). BBC também noticiou morte do líder máximo do Hamas. • BBC
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Sinwar era a figura mais importante do grupo palestino e foi morto em Gaza. O The Guardian também reportou seu assassinato. • THE GUARDIAN
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Sinwar era considerado “mentor” dos ataques de 7 de outubro. ABC News também destacou a morte do líder do Hamas. • ABC NEWS
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Yahya Sinwar não era visto desde que a guerra entre Israel e o Hamas começou em 7 de outubro de 2023. Sua morte também foi manchete no El País. • EL PAÍS
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O ministro das Relações Exteriores do país, Israel Katz, pontuou que “o assassino em massa Yahya Sinwar, responsável pelo massacre e atrocidades de 7 de outubro, foi morto hoje por soldados das Forças de Defesa de Israel [FDI]”. The Washington Post destacou a morte do líder máximo do Hamas. • THE WASHINGTON POST
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Morte de Yahya Sinwar, líder do Hamas, está sendo destaque também na CNN Internacional. • CNN
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Matéria também foi destaque na CNN Espanhol. • CNN
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Morte do líder máximo do Hamas também repercutiu no jornal francês Le Monde. • LE MONDE
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Al Jazeera também destacou assassinato de Sinwar. • AL JAZEERA
Entenda o conflito na Faixa de Gaza
Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde o ano passado, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo radical mantém dezenas de reféns.
O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.
Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.
A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.
Após cerca de um ano do conflito, a população israelense saiu às ruas em protestos contra Netanyahu, acusando o premiê de falhar em fazer um acordo de cessar-fogo para que os reféns sejam libertados.
Com informações da CNN e Reuters
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