Nos anos de 1990, o estado de São Paulo viu acontecer uma série de desaparecimentos de mulheres na zona sul da capital paulista. Os sumiços evoluíram para homicídios, a medida que os corpos iam sendo encontrados. Até que surgiu o responsável por todo o medo causado na população: o “Maníaco do Parque” foi responsável por uma série de estupros e assassinatos de mulheres.
Seus atos violentos causaram choque e comoção e geraram um clima de medo e insegurança. Após matar as vítimas, ele escondia seus corpos no Parque do Estado, na zona Sul da capital paulista.
A história dos crimes de Francisco de Assis Pereira, que matou sete mulheres e abusou de outras 10, é tema de um filme que estreia hoje no serviço de streaming “Amazon Prime”.
Os crimes
O Maníaco do Parque foi responsável por uma série de estupros e assassinatos de mulheres, cujos corpos eram encontrados em áreas próximas ao Parque do Estado, na zona sul da capital, uma das principais áreas verdes de São Paulo. Entre 1997 e 1998, o criminoso atacou diversas vítimas, muitas delas jovens e vulneráveis, atraídas para o parque sob a falsa promessa de um passeio tranquilo.
A prisão
A investigação policial enfrentou diversos desafios. Inicialmente, a falta de pistas e a dificuldade em estabelecer um perfil do criminoso atrasaram a resolução dos casos. Porém, em 1998, a polícia conseguiu prender Francisco. Sua prisão aconteceu na cidade de Itaqui, no sul do Rio Grande do Sul, perto da fronteira do Brasil com a Argentina.
O julgamento
O julgamento de Francisco de Assis Pereira atraiu a atenção da mídia e da sociedade. Durante o processo, foram revelados detalhes sobre os crimes, que chocaram o público. A defesa alegou que ele sofria de problemas mentais, mas a acusação sustentou que ele era plenamente responsável por seus atos. Ele foi condenado a 268 anos de prisão.
Livro também conta história
No último dia 13 de setembro, o jornalista Ulisses Campbell lançou uma biografia sobre a personalidade do criminoso. Segundo o especialista, Francisco Pereira pode ser solto da prisão em apenas quatro anos.
“No processo penal dele, a data prevista para soltura é agosto de 2028. Só que não é tão simples. Haverá baterias de exames psicológicos, além de laudos de psiquiatras para a justiça, apontando se ele cometerá novos crimes ou não”, explica o autor do livro “Francisco de Assis, O Maníaco do Parque”.
Já no próximo dia 18 de outubro, um filme será lançado sobre a história do maníaco.