Familiares de reféns israelenses que ainda estão detidos pelo Hamas alertam que seus entes queridos ainda estão em perigo depois que os militares israelenses afirmaram ter matado o líder do grupo, Yahya Sinwar.
O Fórum das Famílias de Reféns, um grupo que representa as famílias dos reféns israelenses detidos em Gaza, afirmou num comunicado que “pede que se aproveite esta grande conquista para garantir o retorno dos reféns”.
O grupo elogiou os militares israelenses por “eliminarem” Sinwar, que disseram ser responsável por “planejar o maior massacre que o nosso país alguma vez enfrentou, responsável pelo assassinato de milhares e pelo sequestro de centenas”. Mas também expressou “profunda preocupação” com o destino dos mais de 100 reféns que ainda permanecem em Gaza.
Os pais do refém israelense-americano Omer Neutra disseram que a notícia da morte de Sinwar é “um desenvolvimento crítico e urgente no que se refere aos reféns. Suas vidas estão em grande perigo agora, mais do que nunca.”
Einav Zangauker, cujo filho Matan é um dos reféns que ainda está no enclave, expressou esta preocupação. Ela disse que Israel tinha “acertado as contas” com Sinwar, mas que “agora, mais do que nunca, as vidas de Matan, do meu filho e dos outros reféns estão em perigo tangível”.
“Se Netanyahu não aproveitar o ímpeto e não se levantar agora e apresentar uma nova iniciativa israelense, mesmo ao custo de acabar com a guerra, significa que ele decidiu abandonar meu Matan e os outros reféns, com o objetivo de de prolongar a guerra e fortalecer seu governo”, disse ela. “Não desistiremos até que todos retornem!”
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