O Ministério da Defesa de Taiwan disse nesta segunda-feira (14) que não irá intensificar o conflito na sua resposta aos exercícios militares da China, mas elevou a postura de alerta nas ilhas periféricas e está a observar o movimento da força de foguetes da China.
Os exercícios militares irracionais e provocativos da China colocam em risco a situação de segurança no Estreito de Taiwan e não conduzem ao desenvolvimento saudável das relações através do Estreito, afirmou o ministério em comunicado.
No domingo (13), Taiwan relatou ter identificado um porta-aviões chinês se dirigindo ao sul da ilha, enquanto militares chineses divulgaram um vídeo dizendo estarem “prontos para a batalha”.
A China, que vê Taiwan como parte do seu território, critica o presidente do país, Lai Ching-te, que descreve como um “separatista”, e as forças militares chinesas regularmente fazem operações ao redor da ilha.
O ministro de Defesa de Taiwan disse, em comunicado, que o grupo naval chinês liderado pelo porta-aviões Liaoning adentrou as águas próximas do canal de Bashi, que conecta o mar do sul chinês ao Pacífico e separa Taiwan das Filipinas.
Ele destacou que o grupo com o porta-aviões deve entrar no Pacífico Ocidental.
As forças armadas taiwanesas estão atentas aos desenvolvimentos e “exercitando um nível apropriado de vigilância e de resposta”, acrescentou a nota, sem oferecer detalhes.