O Nobel de Química deste ano foi entregue em duas partes. A primeira, para David Baker, pesquisador da Universidade de Washington que estuda o design computacional de proteínas. E a outra para a previsão de como uma estrutura proteica deve se desenvolver, desenvolvida por pesquisadores do Google DeepMind, do Reino Unido.
A Academia Real Sueca de Ciências destacou que David Baker foi responsável por montar uma nova proteína em 2003, uma tarefa considerada “quase impossível”.
Já a dupla britânica criou um modelo de Inteligência Artificial que foi capaz de prever a estrutura de 200 milhões de tipos diferentes de proteínas. Segundo a Academia, a descoberta já beneficiou 2 milhões de pessoas ao permitir uma compreensão mais clara da resistência a antibióticos e permitindo a criação de enzimas que fazem a decomposição de plástico.
A base para esse modelo é o Aprendizado de Máquina, tema relacionado às duas pesquisas laureadas com o Nobel de Física na terça-feira (8).