A Justiça de São Paulo autorizou que a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros utilizem cinco barcos apreendidos na operação do Ministério Público que mirou duas empresas de ônibus da capital, a Upbus e a Transwolf, que supostamente teriam ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Em nota, o Ministério Público paulista afirmou que a “Justiça autorizou a utilização das embarcações apreendidas pela PMSP”.
À época, a operação Fim da Linha prendeu o dono da Transwolff (TW) Luiz Carlos Efigênio Pacheco, conhecido como “Pandora”, e Robson Flares Lopes Pontes, dirigente da empresa.
Em junho, a Justiça concedeu o direito de ambos responderem o processo em liberdade.
De acordo com o MPSP, as empresas, que transportam diariamente mais de 700 mil passageiros na capital paulista, são ligadas à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e utilizadas para lavar dinheiro obtido com diversos crimes, como tráfico de drogas e roubos.
Para fazer com que as empresas conseguissem disputar licitações e operar na capital, os criminosos injetaram R$ 74 milhões nas companhias. Fontes ligadas à CNN revelaram os valores.
Ambas as empresas transportam 350 mil passageiros todos os dias na capital.
O Ministério Público paulista estima que a Transwolff e a UPBus tenham recebido, nos últimos anos, R$ 800 milhões da prefeitura.
Durante a Fim da Linha, foram apreendidas cerca de 800 munições, dinheiro em espécie, com R$ 161 mil e US$ 3.290, além de duas barras de ouro, joias, relógios e documentos.
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