A Polícia Federal realizou, na manhã desta quarta-feira (11), a Operação Impregnator, que tem o objetivo de combater a produção, o armazenamento e o compartilhamento de fotos e vídeos contendo cenas de abuso sexual infantil.
Os agentes prenderam o investigado em flagrante após encontrarem, no celular dele, vários aplicativos de Dark Web com perfis em fóruns, nos quais compartilhava as imagens dos abusos contra menores.
Foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão em Vargem Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, contra o investigado pela prática de estupro de vulnerável. O mandado foi expedido pela 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
Segundo a PF, as investigações começaram após um contato feio pela Interpol comunicando aos agentes brasileiros que o sistema de identificação de vítimas da agência internacional emitiu um alerta que indicava cenas de abuso sexual infantojuvenil em plataformas da Dark Web.
Na época, a Polícia Federal recebeu alerta sobre a possibilidade dos conteúdos ilegais envolverem crianças brasileiras e, a partir disso, a Força Tarefa de Identificação de Vítimas na Dark Web, gerenciada pela Coordenação de Repressão a Crimes Cibernéticos, realizou uma perícia técnica nos arquivos para constatar os crimes.
A perícia identificou o suspeito e constatou que as vítimas exibidas nos arquivos eram realmente brasileiras, residentes em Vargem Grande, onde aconteceram os crimes.
Em seguida a DELECIBER foi acionada para o caso e contou com o apoio do 16º conselho tutelar para a prisão do investigado, um homem de 40 anos.
O preso poderá responder pelos crimes de estupro de vulnerável e produção, armazenamento e compartilhamento de mídias contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil. De acordo com a PF, as penas somadas podem chegar a 33 anos de prisão.