Após o ataque a tiros em uma escola no estado da Geórgia, nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden pediu ao Congresso que aprove medidas mais fortes sobre controle de armas.
“Gostaria de dizer algumas palavras sobre o ataque escolar de ontem. Como nação, não podemos continuar a aceitar a carnificina da violência armada. Sou um proprietário de armas. Acredito fortemente na emenda. Precisamos… mais do que pensamentos e orações”, alertou Biden.
O presidente se dirigiu aos republicanos do Congresso, dizendo que era hora de eles “finalmente” dizerem “basta”.
“Temos que fazer algo juntos. Vamos proibir armas de assalto”, destacou.
Biden também pediu verificações de antecedentes mais fortes, o fim da imunidade para fabricantes de armas e para que os pais que deixam seus filhos pegarem armas sejam responsabilizados.
“Eu percebo que estou em uma área rural, como as partes rurais do meu estado, onde armas — todos nós as temos”, comentou.
“E não é popular falar sobre isso, mas a verdade é que há uma diferença entre racional e irracional”, ponderou.
O democrata afirmou que, embora isso “não traga essas crianças de volta”, “ajudaria a salvar vidas se fizéssemos as coisas sobre as quais estamos falando”.
“Podemos fazer isso se fizermos juntos. E eu realmente acho que podemos”, destacou.
Biden pressiona há muito tempo para renovar a proibição de armas de assalto, mas foi impedido pelos republicanos no Congresso.