O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) marcou pra esta sexta-feira (30), a partir das 14h, o interrogatório de seis réus presos acusados de sequestrar o ex-jogador Marcelinho Carioca e a amiga dele, Taís Alcântara de Oliveira, no dia 17 de dezembro do ano passado, em Itaquera, na zona leste de São Paulo.
Ao todos, oito pessoas foram presas suspeitas de participação no crime. No dia 2 deste mês, a Justiça já havia realizado uma audiência de instrução sobre o caso.
A sessão, que foi realizada de forma virtual, ouviu 21 testemunhas, sendo 13 de acusação e oito de defesa, além dos sete réus envolvidos no caso. Um dos presos ainda não virou réu pelo crime.
Relembre o caso
Marcelinho Carioca desapareceu no dia 17 de dezembro de 2023, após sair do show do cantor Thiaguinho, na Neo Química Arena, em Itaquera. Dias depois, a polícia descobriu que o ex-jogador havia sido sequestrado junto com Taís Alcântara de Oliveira e levado para um cativeiro em Itaquaquecetuba, na região metropolitana de São Paulo.
Na época, a polícia disse que, inicialmente, os sequestradores pediram R$ 30 mil para soltar Marcelinho, valor que foi pago por meio de um pix. Em seguida, os criminosos teriam pedido mais R$ 30 mil e depois outros R$ 200 mil.
O carro do ex-jogador também foi localizado pela PM em Itaquaquecetuba. De acordo com o policiamento da região, agentes do 35º BPM/M foram acionados após moradores denunciarem um caso de abandono de veículo no bairro Jardim Valparaíso.
Antes de Marcelinho ser libertado, começou a circular pelas redes sociais um vídeo em que o ex-jogador aparecia com um olho roxo e dizendo que foi sequestrado após se relacionar com uma mulher casada. Posteriormente, Marcelinho explicou que Tais era apenas uma amiga e que foi coagido pelos sequestradores a gravar o vídeo.
*Sob supervisão