O governo da China pediu respeito pela vontade do povo venezuelano e ao seu “direito de escolher o seu próprio caminho de desenvolvimento”, anunciou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores em uma postagem no X.
Isto ocorre vários dias depois da decisão do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela que validou a proclamação de vitória de Nicolás Maduro e está em linha com o reconhecimento inicial de Pequim do questionado resultado das eleições de 28 de julho.
“O governo e o povo venezuelano são capazes de gerir os seus assuntos internos”, acrescentou o porta-voz Lin Jian na mensagem no X.
All parties need to respect the choice made by the Venezuelan people, and respect the right of #Venezuela to choose its own development path. We believe the Venezuelan government and people are capable of handling their domestic affairs. pic.twitter.com/9rPg7Vvvhy
— Spokesperson发言人办公室 (@MFA_China) August 26, 2024
China e Rússia estão entre as potências que reconheceram a vitória de Maduro após as eleições. O Ministério das Relações Exteriores da China felicitou o presidente venezuelano pela sua “reeleição bem sucedida” um dia depois das eleições, sem exigir provas da vitória eleitoral.
“A China e a Venezuela são bons amigos e parceiros que se apoiam. A China atribui grande importância ao desenvolvimento das relações China-Venezuela e está disposta a trabalhar com a Venezuela para enriquecer continuamente a conotação da parceria estratégica China-Venezuela”, disse o porta-voz, Lin Jian, na mensagem de felicitações a Maduro.
Vários países do continente, como Argentina, Costa Rica, Chile, Equador, Guatemala, Panamá, Peru, Estados Unidos, Paraguai, República Dominicana e Uruguai, rejeitaram a decisão do Supremo Tribunal de Justiça.
Brasil e Colômbia, por sua vez, insistem que a ata de votação seja publicada.
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