Na terceira noite da Convenção Democrata em Chicago, o candidato à Vice-Presidência dos Estados Unidos, Tim Walz, apresentou um discurso marcante que seguiu a linha de “americano comum”, conforme análise da especialista em assuntos internacionais, Fernanda Magnotta.
Walz chegou ao palco de forma descontraída, cumprimentando o público com entusiasmo.
Sua abordagem, já antecipada pelas placas que a multidão erguia com os dizeres “Coach Walz”, refletiu sua experiência como professor e técnico.
Estratégia narrativa e temas abordados
Para Magnotta, o candidato utilizou uma estratégia de contar histórias pessoais para endereçar questões do debate público americano.
Ele abordou temas como o controle de armas, direitos reprodutivos e interferência governamental no ambiente escolar, sempre relacionando com suas próprias experiências.
Walz não hesitou em criticar o ex-presidente e candidato republicano, Donald Trump, tratando-o como um “retrocesso” para o país.
Ele também fez questão de contrastar sua plataforma e a da candidata democrata, Kamala Harris, com o que considera ser uma ameaça representada pela oposição.
Foco na classe média e chamada à ação
Magnotta afirmou que o discurso foi direcionado à classe média americana, abordando questões como acesso a medicamentos e moradia.
Walz enfatizou a importância da participação dos eleitores, fazendo um forte apelo para que levem amigos, vizinhos e conhecidos indecisos às urnas.
Embora não tenha sido explorado extensivamente em seu discurso, Magnotta enfatizou que o histórico militar de Walz na Guarda Nacional foi mencionado, aspecto que pode ser ponto importante em futuros comícios.
Para a analista, a apresentação de Walz na Convenção Democrata demonstra a estratégia do partido em apresentar um candidato que possa se conectar com o eleitor médio americano, ao mesmo tempo em que critica fortemente a oposição e mobiliza a base para as próximas eleições.
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