A limpeza dos resíduos deixados pelas enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, entre o fim de abril e o mês de maio deste ano, foi retomada na capital Porto Alegre, nesta terça-feira (20).
O processo de retirada dos entulhos deixados pelas chuvas intensas contou com a criação dos chamados “bota-esperas”, que são terrenos espalhados pela cidade para o depósito inicial dos resíduos que depois deveriam ser levados para um aterro.
“Um caminhão pequeno, junto com as equipes, recolhia os resíduos de dentro dos bairros e levavam até essas áreas para fazer uma logística mais eficiente, mais rápida”, explicou o Diretor do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), Carlos Alberto Hundertmarker.
“Nós enchemos grandes carretas e levávamos para um aterro que nós contratamos chamado de São Judas Tadeu, no município de Gravataí”, disse. Segundo o diretor, foram criados nove “bota-esperas” por toda cidade de Porto Alegre. Desses nove espaços, quatro foram limpos.
Ao final do mês de julho, o Ministério Público Estadual recomendou à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Direitos dos Animais do município de Gravataí uma série de solicitações técnicas e então o envio dos resíduos para o aterro foi paralisado, explicou Carlos Alberto Hundertmarker.
“Ficamos aguardando essas readequações”. O diretor explicou ainda que somente após uma negociação dos prefeitos da região, com a Secretaria do Meio Ambiente e a Granpal (Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre), houve o cadastramento dos aterros e liberação para uso.
Os caminhões começaram, nesta terça-feira (20) a carregar os resíduos de dois “bota- esperas” que ficam na saída de Porto Alegre, na Avenida dos Estados, no bairro Anchieta e na rua da Voluntários da Pátria, afirmou o diretor Carlos Alberto.
“Então esses dois bota espera têm bastante resíduo, aproximadamente 38 mil toneladas e, ontem mesmo já é encaminhamos12 carretas para um aterro contratado. Cada carreta dessas consegue transportar 30 toneladas e a operação segue firme para fazer a limpeza destes dois ‘bota-espera’”.
*Sob supervisão de Bruno Laforé