O Ministério Público de São Paulo (MPSP) criou um grupo de trabalho para investigar as causas, responsabilidades e consequências da queda do avião da Voepass em Vinhedo, no interior de São Paulo. A resolução que determina a criação do grupo foi publicada nesta quarta-feira (14) no Diário Oficial.
Batizado de Programa de Atuação Integrada Voo 2283, o grupo será composto por promotores de Justiça de Vinhedo e do Consumidor da Capital, além de membros do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), inclusive do CYBERGAECO — que investiga crimes online, e do Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência (NAVV).
De acordo com a resolução, o grupo irá durar durante todo o período de investigação do caso. Entre os objetivos, estão a proposição de ações civis e criminais com base na investigação, o compartilhamento de elementos de prova e o atendimento integral às vítimas e seus familiares, em parceria com os demais órgãos públicos.
A queda do avião da Voepass aconteceu na última sexta-feira (9), por volta de 13h20, no condomínio Recanto Florido em Vinhedo, no interior de São Paulo. O voo 2283 da Voepass deixou Cascavel, no Paraná, e tinha como destino o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. As investigações sobre o acidente envolve órgãos das Forças Aérea Brasileira (FAB), além da Polícia Federal (PF) e Polícia Civil de São Paulo.
A unidade Central do Instituto Médico Legal (IML) da capital paulista segue trabalhando na identificação das vítimas. Até o momento, 52 corpos foram identificados. Desses, 27 foram liberados aos familiares.
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