Em meio ao crescente receio de um conflito em grande escala com Israel, o sistema de saúde do Líbano se preparar para atender possíveis vítimas, equipando hospitais em Beirute e na parte sul do país com fornecimentos médicos de emergência e treinando intensamente pessoal para potenciais emergências.
Na segunda-feira (5), a Organização Mundial da Saúde entregou 32 toneladas de suprimentos médicos ao ministério da saúde do Líbano, incluindo pelo menos 1.000 kits de trauma para tratar possíveis feridos de guerra.
“Não sabemos quão grande será a situação. Se o que vai acontecer for muito grande, como Gaza, então neste momento, por mais que nos preparemos, não será suficiente”, disse Jihad Saadeh, diretor-geral do hospital Rafik Hariri, em Beirute.
Os hospitais no sul do Líbano, que estão na linha de frente das hostilidades transfronteiriças entre o Hezbollah e os militares israelenses, estão desgastados por um colapso econômico que dura anos e têm lutado para lidar com pacientes feridos nos últimos 10 meses.
O Ministério da Saúde do Líbano equipou mais de 15 hospitais governamentais com fontes alternativas de energia para reforçar o seu fornecimento de eletricidade em tempos de escalada da crise.
“Esta energia alternativa não é suficiente para que os hospitais dispensem combustível para o funcionamento dos seus geradores, mas pelo menos pode ajudar na prestação de serviços básicos nestes hospitais”, explicou o ministro interino da saúde libanês, Firass Abiad.