As estruturas que restaram da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), será demolida. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a retirada da estrutura ocorrerá, a princípio, por implosão controlada.
A ordem de serviço foi assinada na última sexta-feira (3) e a definição deste processo será em decorrência do contrato da nova ponte.
Ainda segundo informações da Dnit, a prioridade, no momento, é continuar as buscas e resgates das vítimas.
“A retirada dos veículos que estão sobre a estrutura remanescente do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226/TO, será avaliada pela autarquia, juntamente com a empresa contratada para construção da nova ponte e demais entidades e órgãos envolvidos”, acrescenta o departamento.
Também na sexta-feira, a Marinha retomou a força-tarefa de busca e resgate pelas vítimas do desabamento. A operação com mergulhos e uso de drones subaquáticos foi interrompida no dia anterior, devido à necessidade de abertura das comportas da usina hidrelétrica operada pelo Consórcio Estreito Energia (Ceste). Já as buscas com embarcações e drones seguem ininterruptamente, diz a Marinha.
Relembre o caso
A ponte que ligava o estado do Maranhão e do Tocantins caiu no dia 22 de dezembro. Até o momento, 13 mortes foram confirmadas, segundo a Marinha.
No dia 31 de dezembro, o Ministério dos Transportes oficializou a contratação de um consórcio de empresas que será responsável pela reconstrução da ponte entre o Tocantins e o Mato Grosso. O valor gasto será de R$ 171,9 milhões e a previsão é de que as obras sejam concluídas em dezembro de 2025.
O consórcio responsável pela elaboração do projeto e pela execução de obra emergencial da ponte sobre o Rio Tocantins é formado pelas empresas A. Gaspar S/A e Arteleste Construções Limitada.
Provisoriamente, a travessia entre os dois estados será feita por meio de balsas.
* Sob supervisão